
"Fizeste-me sem fim, pois esse é o teu prazer.
Vives esgotando esta taça frágil e enchendo-a sempre de vida fresca.
Levaste por montes e vales esta pequena flauta de cana, e soprando-a, atravessaste-a de melodias sempre novas.
Ao toque imortal das tuas mãos, o meu pequeno coração esquece os limites da alegria e cria inexprimíveis expressões.
Teus dons infindos vêm a mim apenas sobre estas minhas tão exíguas mãos.
Passam os tempos, vais vertendo sempre, e vai havendo sempre o que encher."
{imagem: autoria desconhecica}
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