A navegante


Navego em minhas próprias águas, profundas e escuras.
Deixo o caus me levar até o próximo porto, e ali,
me reabastecer de esperanças e sigo...
Busco águas tranquilas que sei haver
em algum lugar dentro de mim.
Sou a navegante de mim mesma,
e nisso não requer pressa, nem bússola de auto ajuda,
basta ao coração se enfrentar as grandes ondas de minha própria ignorância,
a tormenta do meu próprio desamor,
o sol escaldante do impor-me a marcha,
mesmo sem nenhuma gota de amor.

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