"Palavra: Mercê dileta
Só dos homens atributo!
Silêncio: Mansao secreta
Onde o pensar se faz fruto!
O Silencio e a Palavra
Siatuam-se em igual plano
Pois cada um em sua lavra
Dispõe de poder soberano.
Palavra pode ser fogo,
Silêncio pode ser gelo,
Podem impor-se ou ser rogo,
Ser ventura ou pesadelo.
Sempre a palavra faz gala
Em expandir eloquência
E quando o silêncio cala,
Dá ao ouro a preferência!
No silêncio, o sonho impera...
Na palavra, a ação cresce...
No silêncio, a alma gera...
Na palavra, o ser floresce!
Ambos são nascente e foz
Onde a existência se espalma,
Na Palavra, o corpo é voz,
No Silêncio, voz é alma!"
{imagem: Rarindra Prakarsa}
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