"Eu penso que sou livre e mil grilhões
Me subjugam e vergam a vontade.
Nem senhora de mim sou, na verdade,
Tão prisioneira estou das emoções.
Quisera usar de plena liberdade,
Desprender-me de mitos e ambições,
De ansiedades, dilemas e ilusões,
Da amargura, do medo e da saudade.
Serenamente o Tempo ver passar,
Sem o ontem, o amanhã me perturbar,
Sem o presente me afectar também.
Mas quando assim for livre inteiramente
Como asa no azul, brisa corrente,
Não sou eu, nem sou nada, nem ninguém!"
{imagem: Floriana Barbu}
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